terça-feira, 10 de agosto de 2010

Patchwork

A tradução literal de patchwork é "trabalho com retalho". É uma técnica que une tecidos com uma infinidade de formatos variados.

O patchwork envolve três tipos: o mais conhecido, aquele da colcha de retalhos, é feito de pedacinhos de tecido costurados uns aos outros como num jogo de quebra-cabeça, milimetricamente medidos para o encaixe perfeito. Existe ainda o appliquè, o processo de costurar formas sobre uma superfície maior criando assim, desenhos e formatos e o terceiro, é o quilting, que é a técnica de juntar duas ou mais camadas de tecido com pequenos pontos que lembram um alinhavo.


Um bom tecido é fundamental para o resultado final de um trabalho de quilt ou patchwork. A cor é o elemento que mais chama a atenção numa peça de patchwork. O conhecimento da cor é uma boa base para obter ótimos resultados. Saber combinar as cores e os tons e conseguir uma harmonia entre eles, é um grande passo para quem deseja fazer um bom trabalho em patchwork.

Você pode fazer almofadas, colchas, cobre-leito, mantas de sofá, painéis de parede, roupas, pequenas utilidades para o lar, brinquedos e acessórios.


Emendar tecidos é uma atividade tão velha quanto a humanidade, pois quando os primeiros homens juntaram pedaços de pele de animais para se agasalharem, podemos crer que aí começou o patchwork.

O patchwork como conhecemos hoje em dia, é tido como um artesanato norte americano, pois sua tradição naquele país é muito forte e preservada, tendo início no séculos XVIII, quando as pioneiras (por força da necessidade) buscavam meios para manter suas famílias aquecidas. Quilts fazem parte da história americana de uma forma muito marcante, ultrapassando o folclore, pois agrega de maneira peculiar o artesanato e a criatividade. Na verdade, ele é reconhecido como uma das mais importantes formas de arte, caracterizada pela simplicidade, originalidade, colorido, textura, alegria e vivacidade.


Desde então, houve o crescimento no interesse por essa arte. Nos Estados Unidos, é um mercado que movimenta mais de dois bilhões de dólares. Encontram-se quilteiras no mundo inteiro, incluindo o Brasil, Japão, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França, Espanha, Dinamarca e muitos outros países.

Grandes indústrias têxteis desenvolvem anualmente tecidos especiais para o patchwork, assim como existem revistas, materiais e ferramentas que visam facilitar o trabalho. Os festivais promovem cada vez mais esta arte, que também pode ser considerada uma excelente diversão uma terapia onde podemos nos distrair e relaxar.



Hobby vira negócio

Nossa artesã virou matéria no Jornal de circulação local O Vizinho. Confira abaixo a matéria.

Ela tinha apenas oito anos de idade. Estava no Centro Social do Iririú quando viu algumas mulheres do Clube de Mães produzindo vitrais. O encantamento foi imediato e ela se convidou para aprender. “É claro que não podiam, pois ali era atividade de adultos e não para crianças”, lembra Adriana Patricia Cidral.

Aos doze anos ela viu uma faixa que oferecia cursos. Três anos depois já era professora. Nunca mais parou com a arte. Além de produzir vitrais, que é sua especialidade, Adriana também trabalha com mosaico, madeira e outros materiais. “Teve uma época que eu pintava em média 30 vidros de conserva por dia”, afirma.

Aos 36 anos de idade, tem obras espalhadas por todo o país. Vitrais feitos com o brasão da Polícia Federal são dezesseis já produzidos. “Agora estou produzindo um para a PF do Rio Grande do Norte”, informa.
Ela conta com uma parceira especial, a mãe, Terezinha Cidral. “É meu braço direito. Sem ela eu não daria conta. Minha mãe faz coisas lindas. Nós nos complementamos”, diz. No período da manhã Adriana está na loja que levou cinco anos para construir investindo todas as economias do salário de funcionária pública. No período da tarde e da noite, trabalha na Secretaria de Desenvolvimento Regional – SDR Joinville. Ela é o “braço direito” do secretário de Estado Manoel Mendonça.

O estresse das responsabilidades políticas e de governo ela relaxa com a prática artística, o passatempo que virou um negócio da família. Quando está na atividade pública, a mãe é quem cuida da loja que fica à Rua Guaíra, 527, no bairro Iririú. Nos sábados e nos feriados, se as atividades de governo não a ocupam, Adriana Cidral fica na loja que vende tapeçaria, móbiles, quadros, bordados, bonecos etc, e os vitrais, sua paixão.

Ela não se considera uma artista, mas artesã. Porém, ao entrar na loja “Tudo com Arte” tem-se certeza de que foram artistas que produziram as obras. Na internet, no www.blogtudocomarte.blogspot.com pode-se apreciar muitas peças da loja. O fone da “Tudo com Arte” é 47 3437-7838.


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